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Novo Canal PornoSom no Youtube!

02/06/2010

Procurando pelo Youtube, me deparei com trechos da gravação do programa MTV Debate de 2009, sobre a questão do direito autoral na música, cópia e download e trâmites legais do assunto. Decidi reunir os trechos, e disponibilizá-los no novo canal do Blog!

– http://www.youtube.com/user/PornosomBlog –

O canal reune vídeos de assuntos já tratados por aqui, além de tudo mais que encontrarmos de interessante no mundo da música, para ser comentado por aqui. Destaco entre os vídeos já presentes, as matérias sobre a última fábrica de vinil da américa latina, em Belford Roxo, RJ.

Felizmente, nessa busca de vídeos e músicas quase constante nos dias dos 3 integrantes do blog, nos deparamos com uma matéria sobre uma ação do governo em prol da proteção da memória cultural nacional. A partir do início desse ano todo CD ou DVD produzido em território brasileiro, deve ter uma cópia encaminhada da fábrica direto para a biblioteca nacional, para ser mantida de maneira vitalícia, assim como os livros da coroa portuguesa, 1ªs edições de obras de Machado de Assis, Jorge Amado e outros. Esses exemplares, passam a ser considerados parte do Tesouro Nacional. Nunca o Parangolé ficou tão próximo de Guimarães Rosa!

Para Por no Som, ZZ Top tocando La Grange:

por Leonardo Rodrigues

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Sucesso de público e crítica ?

02/06/2010

Algo que acontece na indústria musical em vários países e inclusive por aqui é o fato de grande parte das músicas que figuram entre os top 10 das rádios e tv’s quase nunca serem as mesmas escolhidas como as melhores do ano pelos especialistas do assunto. A impressão é que existem duas vias, de sucesso e qualidade, que estão sempre longe de encontrar um cruzamento que leve a perfeição.

Dificilmente uma banda consegue agradar a massa e os críticos ao mesmo tempo, basta procurar aquelas seções onde os discos são avaliados e notar que os artistas capazes de esgotar ingressos em horas ou até minutos ,na maioria das vezes recebem no máximo um ‘Bom’ ou duas estrelas e meia por parte do jornalista. Mas qual a explicação pra isso? 

Longe de querer definir quem é bom ou ruim no cenário atual, escolhi três nomes do rock gringo que são desconhecidos do grande público brasileiro e são exemplos desse caso. Mesmo pra quem gosta do pop e rock cantado em inglês, PJ Harvey, The Subways e Death Cab For Cutie não são nomes muito íntimos, mas os três costumam ser chamados para os grandes festivais do verão europeu e americano e ao mesmo tempo recebem críticas positivas a cada novo álbum lançado. Por outro lado, seus discos não estão entre os mais vendidos e seus singles raramente alcançam a lista das mais tocadas, mesmo em seus países de origem.

Em relação ao desconhecimento da maioria brasileira, as gravadoras desses artistas têm um certa culpa , já que o  trabalho de divulgação em países fora do eixo América do Norte – Europa é quase inexistente, ou então para não correr riscos e garantir lucro o foco se concentra nos nomes consolidados do rock ou naqueles artistas capazes de lançar músicas pop/ dançantes/ chicletes.

Para alguns a massa é burra e não sabe distinguir música boa e música feita com má qualidade.Outros, acreditam que a maioria das pessoas consome música com o único intuito de se divertir e assim, naturalmente elas não dão atenção a forma como os instrumentos, a voz, letra ou melodia foram escolhidos e trabalhados pelos músicos. Para essas, o que importa é  a sensação que a música transmite quando toca, isso já basta para definir se uma música é boa ou ruim.

Fato é que o assunto gera discussões, inclusive aqui no Por no som algo próximo a essa questão foi abordado pelo parceiro de blog, Leonardo Rodrigues. Em seu post Fale bem ou fale mal, mas fale de mim, o Léo lembra do significado que as músicas das décadas de nossos pais e tios tem para eles e o que a geração atual terá para lembrar daqui a vinte anos, ao ouvir os clássicos dos anos 2000. A dúvida fica no ar: será que algo produzido nos últimos tempos irá marcar na lembrança de um coletivo ou se limitará a memórias individuais? Fato é que a responsabilidade está na mão e voz dos músicos e nos ouvidos de quem ouve o que eles tem a dizer, nós!

Para Por no Som, Strawberry Blonde com The Subways:

Por Diego Menezes

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Vai ser Rimando… – E.M.I.C.I.D.A

31/05/2010

 

“Pra quem já mordeu um cachorro por comida, até que eu cheguei longe” – É esse o nome do álbum do cantor E.M.I.C.I.D.A que em suas 25 canções fala sobre sua vida difícil. Nenhuma outra frase poderia fazer mais justiça a este trabalho.

Em uma busca rápida no YouTube é possível descobrir quais foram as armas que fizeram a fama do paulistano para os 10 mil discos vendidos (ao preço de 2 reais de mão em mão), mais de um milhão de acessos em suas páginas de Myspace, YouTube e outras mídias sociais. O Segredo disso é: Sagacidade, Ironia, Inteligência e um rap extremamente bem feito, gravado, estudado e até com alguns elementos de Jazz em algumas Faixas.

O E.M.I.C.I.D.A na verdade se chama Leandro Roque de Oliveira e tem 23 anos. É um rapaz magrelo e de olhar tranqüilo, porém quando ouve uma batida e sente o microfone na mão se transforma no maior exterminador de MCs dentro das batalhas de Rap paulistanas. Grande parte do sucesso do cantor deve-se ao fato das batalhas que aconteciam em lugares no meio Underground que rolavam em São Paulo, Leandro era bom…Não dava chance e assim fez fama. Hoje em dia Leandro se concentra em fazer shows de seu álbum, mas claro… Não dando chance pra ninguém.

Para por no som: E.M.I.C.I.D.A – Triunfo

Por Eduardo Medeiros

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O Retorno dos Exilados da Rua Principal

24/05/2010

Essa semana, recebi em minha casa a revista Guitar World americana, com a foto de um jovem Keith Richards na capa. A matéria principal da revista é referente ao relançamento do álbum Exile on Main Street, de 1972, considerada a obra prima dos Stones, e para alguns, o disco divisor de águas no rock. Na matéria o próprio Keith Richards fala sobre as gravações, as situações as festas, drogas e tudo mais que rolou na mansão Nellcôte, na Riviera francesa, que na época era a residência do guitarrista. O maior passo numa nova direção em relação à produção fonográfica da época, foi o fato de ter sido inteiramente gravado fora de um estúdio de cinema ou de uma gravadora, o que causou certo trabalho para todos da equipe dos Stones, principalmente para os engenheiros de som. Esse disco é também o primeiro disco gravado sob o selo criado pela própria banda, Rolling Stones Records (a exemplo, os Beatles haviam criado poucos anos antes a Apple Records).

A nova edição de Exile On Main St. tem 2 versões, a simples com as 18 músicas remasterizadas além das faixas bônus, com adição de “corpo” em algumas músicas, como o violão em “Happy”, tocado e retocado pelo próprio Keith Richards, takes alternativos de Loving Cup, e algumas inéditas, como “Dancing in The Light”, “plundered My Soul” e “Pass The Wine”. Na versão de Deluxe (que são sempre as edições extorcivamente caras e difíceis de achar por aqui), além do cd com as faixas bônus o principal componente são os dois discos de vinil com as canções retrabalhadas, um DVD com o making of do álbum original e do relançamento, e um livro de 50 páginas com fotos exclusivas da banda, tiradas no período das gravações do disco.

Pelo visto a onda de relançar grandes álbuns remasterizados está se mostrando uma ótima forma que as gravadoras encontraram para driblar a questão da midia digital superdifundida, que ameaça (há controversias…) a sobrevivência das empresas fonográficas. Essa história de tirar os esqueletos do armário, tirar a poeira e remontar, parece ter pegado osaudiófilos pelo gancho mór: quem gosta mesmo de música, gosta de ter o conteúdo original, fidedigno ao que o artista produziu. e mais próximo do que reviver a produção de LPs com pesos e tamanhos idênticos aos de época, só tendo ido ao show da banda em questão. Porém, da mesma forma que era um absurdo pagar 60 reais num cd dos Mamonas Assassinas no início da década de 90, ainda é uma facada pagar 200 reais em um disco de Vinil do Ray Charles, pois independente da qualidade do conteúdo ou de som do disco, dinheiro ainda é dinheiro!

Para Por no Som, com cuidado para a agulha não arrastar na bolacha, Loving Cup, The Rolling Stones

por Leonardo Rodrigues

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Virada Cultural

15/05/2010

Neste final de semana, ocorre em São Paulo a sexta edição da Virada Cultural. O evento, que já se tornou tradicional leva milhares de paulistanos e turistas ao contato com diferentes formas de manifestação cultural durante 24 horas na maior cidade do país.

Com tantos nomes e estilos diferentes que irão se apresentar, aí vão algumas opções para quem ainda não decidiu quem assistir:

Hermeto Pascoal

Aos 73 anos, o multiinstrumentista, compositor e arranjador será uma das primeiras atrações da Virada, no palco do Vale do Anhangabaú às 19h do sábado. Desde de criança os mais distintos sons da natureza o chamavam a atenção, e não demorou pra formar dupla com o irmão e revezar o acordeão e pandeiro nos forrós e casamentos.

Conhecido internacionalmente pela originalidade, qualidade e talento em tirar sons de inúmeros instrumentos, Hermeto já chega aos 60 anos de carreira com muita criatividade para divertir aqueles que já o conhecem e surpreender aos nunca o viram em ação.

Céu

A prova de que a cantora paulistana de MPB tem sua música cada vez mais reconhecida é que a menos de um mês ela se apresentou no gigante Coachella, festival que acontece no deserto da Califórnia. Inspirada pelo samba, jazz, hip hop e outros estilos, a também compositora lançou no ano passado seu segundo álbum, Vagarosa, que já passou das 100 mil cópias vendidas só nos Estados Unidos. O show de um dos brasileiros mais influentes de 2009, segundo a revista Época, rola na Praça Júlio Prestes à meia noite de sábado pra domingo.

Titãs

Pra falar dos Titãs não é preciso contar a trajetória, os prêmios e explicar o estilo de música. Uma das bandas mais de maior sucesso no rock nacional principalmente nos anos 80 e parte dos 90 tocará no palco do Rock, localizado na Avenida São João, após o show de um dos seus fundadores, o ex-integrante Arnaldo Antunes.A apresentação deve se basear no último lançamento, Sacos Plásticos, mas a presença de músicas como Homem Primata, Polícia e Diversão é quase obrigatória.

Karina Buhr

Alguém que passa a infância e adolescência entre Recife e Salvador e gosta de música e arte brasileira tem oportunidade de ter contato com inúmeras manifestações culturais. E se essa pessoa decidir virar cantora, já começa a carreira com uma boa bagagem de influências. É justamente esse o começo da história do nome menos conhecido das dicas do Por no Som, a cantora Karina Buhr.

Por conta dessas diferentes influências que teve contato ela apresenta um som diversificado, sem rótulos. Ex-vocalista da banda Comadre Fulzoinha, a cantora apresenta as músicas de seu primeiro disco solo Eu Menti Pra Você. Domingo às 16h na Rua Cásper Líbero.

Por Diego Menezes

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Ronnie Von

12/05/2010

“A mesma praça o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim” – Poucos aqueles que sabem que esses versos foram cantados e eternizados pelo apresentador da TV Gazeta e também cantor, Ronnie Von, sim ele mesmo. A música “A praça” (de autoria de Carlos Imperial) fez um sucesso estrondoso, junto com a música “Meu bem” que segundo Ronnie é uma versão para a música “Girl” dos Beatles, feita com ajuda do pai, na época da Jovem guarda.

A partir de “Meu bem”, abriram-se as portas para o novo ídolo dos olhos verdes tristes do iê iê iê. Passando pelo programa de Hebe Camargo, foi apelidado de “O Pequeno Príncipe”, um título que perdura até hoje. Entre um programa e outro, no final dos anos 60, Ronnie gravou três discos que hoje em dia são considerados relíquias da música brasileira. Extremamente influenciado pela psicodelia ,abusando da sonoridade dos Beatles, misturando rock n’ roll com a música popular de Roberto Carlos e as guitarras dos Mutantes e até escrevendo músicas que podem ser consideradas de resistência política da época (é o caso de “Anarquia”do álbum “Ronnie Von” de 1968). Os discos são muito raros devido as gravadoras não acreditarem com força que os álbuns pudessem ser comerciais( e realmente não são).  Hoje, os discos são comprados por pequenas fortunas de colecionadores ou podem ser encontrados na internet para download.

Ronnie em 1977 gravou a música “Tranquei a Vida” e devido o tamanho sucesso alcançado, regravou a canção em diversos idiomas e passou a fazer sucesso fora do Brasil.
Em 1979 uma reviravolta. O “Pequeno Príncipe” foi  pego de surpresa por uma grave doença: Polioneurite Neuro Radicular, que o deixou impossibilitado de andar e de cama por vários meses. Depois de meses, o cantor se recuperou e prometeu: “Só saio do palco de me abaterem a tiros!E mesmo assim vou lutar muito para que isso não aconteça”.

Depois de Televisão, protagonista de filmes argentinos, canções em diferentes idiomas, fama internacional e lançamento de CDs e ficar de cama quase morrendo, hoje Ronnie é apresentador do programa “Todo seu” da TV Gazeta.

por Eduardo medeiros

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Humor para sua Música

04/05/2010

Em algum momento do mês passado, tive contato com um site muito legal relacionado a música. O Stereo Mood. Nele, você seleciona dentro de uma vasta lista, o item que mais se encaixa ao seu presente humor ou atividade, e em seguida o site prepara uma playlist apenas com canções relacionadas a Tag escolhida. Você acordou meio animadinha? clique em “Happy in the Morning”, e comece seu dia com Cindy Lauper cantando Girls Just Wanna Have Fun, ou se acordou meio pra baixo procure por “Bad Hair Day”, e se afunde de vez com Joy Division!

Uma das coisas mais legais da proposta do site, é a oportunidade que o usuário tem de criar uma nova tag, e ir montando uma nova playlist, para outras pessoas também usarem. Se você entre uma Tag e outra, descobrir músicas que adorava, e não sabia o nome ou o artista e deseja passá-la pro PC, é possível comprar qualquer música do site pelo Itunes ou pelo Amazon, sem nem sair da página da playlist. Apesar de algumas das Tags serem meio esdrúxulas, como “Horny”, que está separada de “Sex”, “Foreplay” e “Sexy”, outras tantas são achados! Quem nunca teve de acordar cedo em alguma segunda feira chuvosa pensando “… puts, e ainda por cima tá chovendo!” ?! Clique em “I’t’s Raining”! Não vai fazer seu dia ficar melhor, mas com certeza você vai perceber que milhares de outras pessoas do mundo, ja sentiram aquela mesma falta de vontade de sair da cama para começar o dia nessa situação. Para os animadinhos, as Tags “Jogging” e “Pump Up The Volume” são ótimas!

Percebi há alguns dias, que algum brasileiro inseriu uma Tag “SAUDADE” dentre tantas outras em ingles, e por ser uma das mais visitadas, também foi pra página inicial. Sinal mór de que é só uma novidade virtual chegar em terras tupiniquins, que já fazemos questão de mostrar que somos parte ativa do que é hype na internet. Recomendo o Stereo Mood para todos! Escolha a Tag de seu humor, minimize a tela e espere seu humor mudar, para melhor ou pior, para mudar a opção no menu inicial.

Para Por no Som, clicando na Tag “lost in Thoughs”, Society, de Eddie Vedder:

Por Leonardo Rodrigues

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16 anos sem o último rockstar

18/04/2010

Há dezesseis anos atrás, no dia 5 de abril, Kurt Donald Cobain desistiu de tudo. Até que alguma informação do tipo bomba apareça (existem várias teorias pregando seu assassinato), a história oficial é de que o cantor e guitarrista da banda Nirvana se suicidou com um tiro de espingarda  na cabeça. Após exames, altas doses de heroína e certa quantidade do remédio Valium, usado em excesso por ele, foram encontradas no corpo achado na estufa de sua casa em Seatlle.

Fato é que a vida que ele levava nunca pareceu deixá-lo feliz e realizado, a rotina de músico famoso, milionário e perseguido por paparazzis parece perfeita para qualquer um que sonha em ser líder de uma grande banda de rock, mas para Kurt tudo isso era um martírio. Ter que ir a vários programas de tv, dar inúmeras entrevistas repetitivas e a obrigação de cumprir grandes e cansativas turnês eram algumas das reclamações que faziam com que a sua vida fosse muito diferente daquela imaginada aos quatorze nos, quando ele ganhou sua primeira guitarra elétrica. Foi nesse instrumento, que Kurt encontrou a saída para inúmeros problemas familiares e psicológicos que o afetaram até a morte.

A carta suicida encontrada ao lado de seu corpo mostra que a tentativa dos amigos e da mulher Courtney Love de recuperá-lo das drogas e da constante melancolia era inútil. A sensação é de que em algum momento próximo daquele abril de 94 a vontade dele de melhor se queimar do que se apagar aos poucos, ia ser cumprida. Essa frase, presente na música Hey, Hey, My, My (Into the Black), de Neil Young foi a escolhida por Kurt para finalizar seu último texto. Nele, o músico também deixa claro desânimo com que ele encarava os shows: “Há muitos anos eu não venho sentindo excitação ao ouvir ou fazer música, bem como ler e escrever. Minha culpa por isso é indescritível em palavras”.

Apesar de todo o lado sombrio da vida pessoal, a carreira de Cobain à frente do Nirvana sempre esteve em alta. Graças ao enorme sucesso do grupo no início dos anos 90, que vendeu cerca de 75 milhões de cópias até hoje, o rock voltou a liderar as vendas e ser destaque na mídia, já que naquela época o pop de Madonna e Michael Jackson ainda dominavam as rádios e o glam rock tentava (ok, até conseguia vai) manter as guitarras em evidência. Para muitos, Cobain talvez tenha sido o último rockstar ‘de verdade’ da história, até hoje sua misteriosa morte gera dúvidas e sua vida e carreira inspiram lançamentos de filmes, livros e antigos trabalhos de uma das bandas pioneiras do estilo grunge.

Só nos últimos meses foram lançados um livro e um DVD para os fãs e para quem quer conhecer mais da banda que teve importante papel no rock há quase vinte anos atrás. O livro Kurt Cobain-Dos editores da Rolling Stone traz as diversas matérias, entrevistas e críticas de shows e álbuns que a revista norte americana publicou sobre o Nirvana e seu e líder. Já o DVD Nirvana: Live at Reading Festival, mostra uma apresentação histórica feita pelo trio no tradicional festival inglês no ano de 1992.

Outra ótima dica é a biografia Mais pesado que o céu, lançada a oito anos pelo jornalista Charles R. Cross, o autor se dedicou quatro anos ao projeto, teve acessos a cartas e diários,além de entrevistar mais de 400 pessoas para poder relatar a trajetória de vida de Kurt, da infância conturbada em Abeerden até o último instante, na casa de Seatlle.

Para por no som, Nirvana ao vivo com Scentless Apprentice:

Por Diego Menezes

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3 Artistas que você não conhece (e que deveria conhecer)

14/04/2010

 

Rocky Votolato

Nascido em Seatle, Rocky Votolato é um desses artistas que não desistiu da aquilo que queria. Em um projeto simples de voz e violão, o cantor vem conquistando aos poucos fãs e admiradores por todo o mundo.

Votolato escreve de forma simples, mas ao mesmo tempo linda e intensa combinada com sua voz rouquejada. Suas músicas trazem temas como bebida, depressão, amor, cidades, trabalho,dinheiro. As músicas parecem um devaneio de alguém perdido dentro de seu próprio quarto e vida.

Por grande parte de sua vida o cantor de Seatle lutou contra a depressão e a ansiedade de querer fazer música para mais e mais gente, porém sem o sucesso desejado. Ele não desistiu, e envolvido com seu trabalho cortou relações com o mundo externo por quase um ano. Portas fechadas, concentrado sob a luz de uma luminária apenas lendo história, filosofia, física e teologia. Decidiu escrever. Uma mistura de autobiografia e ficção que resultou em obras maravilhosas que acompanham muito bem um copo de whisky sentado em uma poltrona quando a casa estiver  vazia.

Herbert Vianna

Calma!Eu sei que você conhece o trabalho do Herbert Vianna, junto a Bi Ribeiro e João Barone formando uma das bandas brasileiras de maior prestígio nacional e internacional(especialmente na América do sul) os Paralamas do Sucesso.

Mas você já parou para ouvir a carreira solo do Herbert?
Tudo começou quando em 1992 quando os Paralamas deram um tempo dos shows, gravações e de tudo. Herbert foi para a Inglaterra, ficar junto da mulher Lucy Vianna e começou a ler o livro Morte e vida Severina de João Cabral de Melo neto, se empenhando á escrever, algo muito mais para ele do que para o resto das pessoas… Saiu da aí o primeiro álbum, algo bem caseiro, gravado em condições pouco profissionais, mas estava lá o disco “ê batumaré”.

Em 1997 veio o segundo álbum, o Santorini Blues, gravado em Los Angeles, durante um dia e meio com músicas calmas, algumas versões bem diferentes de sucessos dos Paralamas (Pólvora, Dos Margaritas e Uns dias), uma versão da música Annie de Eric Clapton, uma homenagem bonita ao primogênito Luca entre outras…

Em 2000 , O “som do sim”, este se difere radicalmente dos artesanais “ê batumaré” e “Santorini Blues”, envolvendo uma mega produção que mobilizou 75 músicos, quatro arranjadores, dezoito técnicos, cinco produtores e onze convidados. O disco fala muito sobre o amor, consertar o mundo (… começar lavando os pratos), sonhar…
É um lado muito diferente do Herbert que vale a pena ser reconhecido.

Streetlight Manifesto

Uma injeção de adrenalina nas veias. Trombones, trompetes, Saxofones influenciados por Jazz, Ska tradicional, Skacore, ritmos latinos e o que mais aparecer, um vocalista animado que solta centenas de palavras pela boca cantando em um ritmo desacreditável e uma banda que acompanha tudo dando forma as músicas corridas do Streetlight Manifesto.

A banda conta com 3 álbuns e fãs ao redor do mundo. Se não são fãs, são pessoas que respeitam imensamente o desempenho, criatividade e principalmente a técnica da banda, porém é difícil ouvir e não se apaixonar pelo “ska”(entre aspas, por favor) do Streetlight.

Fica a dica.

Por Eduardo Medeiros

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Fale bem ou fale mal, mas fale de mim

11/04/2010

Quantos verões você já passou falando que não aguentava mais a música do momento?  “Éguinha Pocotó”, “Créu”, e atualmente o famigerado “Rebolation”, são músicas daquele tipo que você ouve uma vez, 2 vezes, 3 vezes, 10 vezes por dia no verão, ao ponto de você não mais ouví-la e sim coexistir com ela. Independente da sua opinião sobre qualquer estilo musical, você sabe quem é a(o) tal da(o) Lacraia, você sabe também que são 5 velocidades, e tem plena consciência de que em algum momento, é pra por a mão na cabeça que já já vai ser dado início ao rebolation. Se você parar pra pensar, até mesmo no momento que você diz “não gosto dessa música”, o artista atinge tudo o que buscava: reconhecimento. Qualquer forma de semeação do trabalho, é necessária para o desenvolvimento do músico.

Todo tipo de polêmica, infâmia, boato, é, de alguma forma, parece ser benéfico ao artista em questão. A Amy Winehouse não está saindo de algum tribunal inglês ou drogada na sarjeta durante todo o tempo que aparece nas fotos e televisão, mas só vemos imagens da situação deplorável que ela se encontra, e como uma artista talentosa está “se estragando” mais a cada dia… UMA ARTISTA TALENTOSA! Então eu, você, todos ouvimos a música dela, e é estabelecido que ela é talentosa, e de alguma forma mágica isso acaba impulsionando a carreira da cantora. Mais recentemente, havia a duvida sobre a sexualidade de Lady Gaga, inclusive discutindo-se na televisão, se a mesma tinha ou não, um pênis. Não há como negar que uma figura que desperta tal discussão, só pode ser interessante, exótica, diferente. A tal discussão chegou a levar pessoas para frente do computador, para procurar fotos da silhueta da artista, até encontrar algo que justifique (ou não) o bafafá. Mas no caminho, você viu o clipe de Bad Romance, Paparazzi, o video com o Elton John e até ela caindo ou passando mal durante um show. Já se interou sobre o atual trabalho da Lady Gaga, sem nem perceber que passou a acompanhar mais um artista.

É óbvio que como qualquer pessoa, os artistas devem preferem que as críticas sejam positivas, mas eles e o corpo de pessoas que os circundam sabem muito bem, que qualquer flash, qualquer nota, fotografia, boato ou mito sobre a vida pessoal ou profissional, vem bem a calhar como publicidade.

E você? Quais pessoas públicas você recorda que já usufruiram do bem (ou mal) dizer sobre sua própria vida, ou sobre algo relacionado a eles? (…Os Beatles, Tiger Woods, Boy George, Madonna, Brittney Spears, Axl Rose… e por aí vai!)

Para Por no Som, Bad Romance de Lady Gaga, do sexo masculino feminino:

Por Leonardo Rodrigues