Rocky Votolato
Nascido em Seatle, Rocky Votolato é um desses artistas que não desistiu da aquilo que queria. Em um projeto simples de voz e violão, o cantor vem conquistando aos poucos fãs e admiradores por todo o mundo.
Votolato escreve de forma simples, mas ao mesmo tempo linda e intensa combinada com sua voz rouquejada. Suas músicas trazem temas como bebida, depressão, amor, cidades, trabalho,dinheiro. As músicas parecem um devaneio de alguém perdido dentro de seu próprio quarto e vida.
Por grande parte de sua vida o cantor de Seatle lutou contra a depressão e a ansiedade de querer fazer música para mais e mais gente, porém sem o sucesso desejado. Ele não desistiu, e envolvido com seu trabalho cortou relações com o mundo externo por quase um ano. Portas fechadas, concentrado sob a luz de uma luminária apenas lendo história, filosofia, física e teologia. Decidiu escrever. Uma mistura de autobiografia e ficção que resultou em obras maravilhosas que acompanham muito bem um copo de whisky sentado em uma poltrona quando a casa estiver vazia.
Herbert Vianna
Calma!Eu sei que você conhece o trabalho do Herbert Vianna, junto a Bi Ribeiro e João Barone formando uma das bandas brasileiras de maior prestígio nacional e internacional(especialmente na América do sul) os Paralamas do Sucesso.
Mas você já parou para ouvir a carreira solo do Herbert?
Tudo começou quando em 1992 quando os Paralamas deram um tempo dos shows, gravações e de tudo. Herbert foi para a Inglaterra, ficar junto da mulher Lucy Vianna e começou a ler o livro Morte e vida Severina de João Cabral de Melo neto, se empenhando á escrever, algo muito mais para ele do que para o resto das pessoas… Saiu da aí o primeiro álbum, algo bem caseiro, gravado em condições pouco profissionais, mas estava lá o disco “ê batumaré”.
Em 1997 veio o segundo álbum, o Santorini Blues, gravado em Los Angeles, durante um dia e meio com músicas calmas, algumas versões bem diferentes de sucessos dos Paralamas (Pólvora, Dos Margaritas e Uns dias), uma versão da música Annie de Eric Clapton, uma homenagem bonita ao primogênito Luca entre outras…
Em 2000 , O “som do sim”, este se difere radicalmente dos artesanais “ê batumaré” e “Santorini Blues”, envolvendo uma mega produção que mobilizou 75 músicos, quatro arranjadores, dezoito técnicos, cinco produtores e onze convidados. O disco fala muito sobre o amor, consertar o mundo (… começar lavando os pratos), sonhar…
É um lado muito diferente do Herbert que vale a pena ser reconhecido.
Streetlight Manifesto
Uma injeção de adrenalina nas veias. Trombones, trompetes, Saxofones influenciados por Jazz, Ska tradicional, Skacore, ritmos latinos e o que mais aparecer, um vocalista animado que solta centenas de palavras pela boca cantando em um ritmo desacreditável e uma banda que acompanha tudo dando forma as músicas corridas do Streetlight Manifesto.
A banda conta com 3 álbuns e fãs ao redor do mundo. Se não são fãs, são pessoas que respeitam imensamente o desempenho, criatividade e principalmente a técnica da banda, porém é difícil ouvir e não se apaixonar pelo “ska”(entre aspas, por favor) do Streetlight.
Fica a dica.
Por Eduardo Medeiros